sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

6º PMW Rock Festival - Programação

Por: Karina Francis

A edição inédita do 6º PMW Rock Festival vai acontecer nos dias 17,18 e 19 deste mês com uma programação que contempla os diversos segmentos do rock. Serão três dias de muita música e com bandas de todos os lugares do Brasil.
No total, já aconteceram cinco edições do PMW Rock Festival, e de lá pra cá muita coisa mudou, e pra melhor. É fato que o cenário do rock em uma região do norte totalmente mediada por outros ritmos como forró, sertanejo e brega, não tinha uma cultura forte enraizada no rock, mas isso era antes. A realidade que nos cerca hoje é bem diferente, e essa mudança só aconteceu por meio da iniciativa de pessoas que acreditaram no que faziam e apesar das dificuldades não deixaram de concretizar suas idéias. E foram essas idéias que resultaram em meses de um trabalho intenso para decidir a programação do evento e organizar a estrutura. Mas finalmente está chegando, e o festival vai acontecer na próxima semana.
Desde o princípio da organização, vários locais foram vislumbrados, e a proposta era realizar um evento diferenciado, já que a sexta edição do festival é inédita, então, foi decidido que no dia 17 o vento vai acontecer no Tendencies Music Bar e nos dias 18 e 19 no espaço cultural. Lembrando que o festival será totalmente gratuito.
Possibilitar a entrada franca, só foi possível devido uma parceria entre o Ministério da Cultura e a Fundação Cultural de Palmas, que entendem o projeto PMW Rock Festival como de grande importância para a sociedade e fundamental para a difusão da música no Estado.
A programação contempla vários estilos do segmento de rock e da música independente, desde a MPB, passando pelo indie ao hardcore. Nos palco, as bandas Cachorro Grande (RS), Mata-Burro (TO) Super Noise (TO), A Baba de Mumm rá (TO)), Besouro do Rabo Branco (DF), Black Drawing Chalks (GO), Irmãos da Bailarina (BA) e muito mais!
Contamos com vocês!

Qualquer dúvida me ligue – 63-9209-6342
Programação
17.12 (Quinta) TENDENCIES
Gratuíto

00:00Engenho Novo (TO)
23:15Caixa de Marimbondo (TO)
22:30Herdeiros & Reis (TO)

18.12 (Sexta) ESPAÇO CULTURAL
Gratuíto

01:15 La Cecilia (TO)
00:30 Besouro do Rabo Branco (DF)
23:45 Veiétu (TO)
23:00 A Baba de Mumm rá (TO)
22:15 Irmãos da Bailarina (BA)
21:30 Mata-Burro (TO)
20:45 Poetas do Caos (TO)
20:15 Orange (TO)


19.12 (Sábado) ESPAÇO CULTURAL
Gratuito

01:15Cachorro Grande (RS)
00:30Black Drawing Chalks (GO)
23:45Sattva (GO)
23:00Capelinos (TO)
22:15Criticos Loucos (TO)
21:30Super Noise (TO)
20:45Koff Koff Buuu (TO
20:10Mohanna (TO)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mudança de data do 6º PMW Rock Festival

Devido problemas referentes ao MinC, a edição inédita do evento foi prorrogada



Por: Karina Francis



A edição inédita do 6º PMW Rock Festival que ia acontecer entre os dias 13 e 15 deste mês teve que ser prorrogada devido problemas internos do Ministério da Cultura.

Sabemos que é a segunda vez que isso acontece, mas queremos esclarecer que os motivos que levam a essa decisão são de ordem superior que envolve o patrocínio do festival.

O PMW Rock Festival é um evento integralmente patrocinado pelo Ministério da Cultura por meio do SINCOV. Essa semana, a organização do festival foi comunicada que devido um problema interno o recurso para realização do evento não poderá sair neste momento. Sem o recurso, o festival fica inviabilizado, porque é necessário que a verba esteja empenhado junto ao departamento financeiro do MinC para que ele possa ocorrer.

Devido este fato, o 6º PMW fica impossibilitado de ocorrer na data prevista de 13 á 15, adiando o mesmo para as datas de 18, 19 e 20 de dezembro, nos mesmos moldes e mesmo artistas.

A organização do evento pede desculpas pelo ocorrido, ressaltando que não foi algo planejado pela produção, mas, um problema que não cabe a nós resolver.

Pedimos a compreensão de todos, e avisamos que o fato ocorrido não muda em nada a programação e só fez aumentar as expectativas do festival.

Contamos com vocês!



Nova Data:



6º PMW Rock festival: 18 á 20 de Dezembro



Contatos:



Organização:

Gustavo Andrade
(63) 8402 7850



André Henrique
(63) 9203-1116



Assessoria de Imprensa:

Karina Francis
(63) 9235-0221



Dúvidas?



pmwrockfestival@gmail.com

imprensa.pmw@gmail.com

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Tá chegando ....

Por: Karina Francis

Faltam poucos dias para o 6º PMW Rock Festival. Serão três dias de muita música....confira a programação:



6º PMW Rock Festival – Local do Evento

· 13/11 e 14/11 – Espaço Cultural

· 15/11 – Tendencies Music Bar




Progamação:

13.11 (Sexta) Espaço Cultural

Hr Banda

1 01:15 Wander Wildner (RS)

2 00:30 Engenho Novo (TO)

3 23:45 Ecos Falsos (SP)

4 23:00 Irmãos da Bailarina (BA)

5 22:15 Hierofante Púpura (SP)

6 21:30 Veiétu (TO)

7 20:45 Capelinos (TO)

8 20:00 Orange (TO)



14.11 (Sabado) Espaço Cultural

Hr Banda

1 01:15 Cachorro Grande (RS)

2 00:30 La Cecilia (TO)

3 23:45 Black Drawing Chalks (GO)

4 23:00 Magaivers (PR)

5 22:15 Sattva (GO)

6 21:30 A Baba de Mumm rá (TO)

7 20:45 Herdeiros & Reis (TO)

8 20:00 Super Noise (TO)



15.11 (Domingo) TENDENCIES

Hr Banda

1 20:30 Mata-Burro (TO)

2 19:30 Besouro do Rabo Branco (DF)

3 19:00 Poetas do Caos (TO)

4 18:30 Koff Koff Buuu (TO)

5 18:00 Prozac (TO)

6 17:15 Lost In Hate (DF)

7 16:45 Criticos Loucos (TO)

8 16:15 Caixa de Marimbondo (TO)

9 15:45 Meros Berros (TO)

10 15:00 Mohanna (TO)





Dúvidas? Fale com a gente!

6º PMW Rock Festival

Myspace: www.myspace.com/pmwrockfestival

log: www.pmwrockfestival.blogspot.com

Email: imprensa.pmw@gmail.com

Assessora de imprensa - Karina Francis –– (63) 9235-0221

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

6º PMW Rock Festival será gratuito

Por: Karina Francis


A edição inédita do PMW Rock Festival está surpreendendo em todos os aspectos. Além de serem três dias de festival, a organização acabou de anunciar que o evento será gratuito, isso mesmo, você não leu errado. Serão três dias de muita música e com bandas de todos os lugares do Brasil, e você não vai pagar nenhum centavo para participar.
Possibilitar a entrada franca, só foi possível devido uma parceria entre o Ministério da Cultura e a Fundação Cultural de Palmas, que entendem o projeto PMW Rock Festival como de grande importância para a sociedade e fundamental para a apreciação de todos os públicos.
Entretanto, houve uma pequena mudança na programação! Não, não foi em relação às bandas, pode respirar aliviado. O que mudou foi o local, a nova programação ficou assim: nos dias 13 e 14 o “6º PMW Rock Festival” vai ocorrer no Espaço Cultural ( como já tinha sido divulgado) e no dia 15 iria acontecer shows em dois locais ao mesmo tempo, Tendencies e Taquaruçu, agora será somente no Tendencies Music Bar.



Ainda está com dúvidas? Então entre em contato conosco:
Imprensa.pmw@gmail.com
Assessora de imprensa - Karina Francis –– (63) 9235-0221

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

AS LÍNGUAS MALDITAS DO CERRADO PALMENSE

Desabafo de um “também produtor de eventos”


Por BENTO

Publiquei, há algumas semanas, um texto de minha autoria, intitulado “Tem dias que vale a penas ir pro “ROCK””, foi publicado no blog Nausearréia. A “bendita” redação tratando de observações sobre as dificuldades de se organizar um grande festival, que infelizmente dá prejuízos por vários fatores, como falta de patrocínio e falta de público, anda me dando dor de cabeça. Bom... Como já é de costume palmense, uma pedra num lago vira um Tsunami. Algumas malditas línguas foram infernizar os produtores do PMW Festival, dizendo que o referido texto denegria a imagem do PMW. Bom... Nem sei quem foi, ou foram, os falastrões, nem fiz questão de saber. Peço desculpas se por ventura minhas palavras não deixaram bem claro a minha opinião. Citei alguns festivais e nomes de algumas bandas, como exemplos para elucidar minhas palavras quando quis citar os “GRANDES FESTIVAIS”, que por sua grandeza, requerem mais trabalho, mais patrocínios, mais público e assim por diante.Quando eu disse “devendo até as cuecas”, trata-se da dificuldade dos produtores de bancarem os custos de um grande evento e não uma calúnia sobre a vida financeira alheia.Eu sei que o PMW Rock Festival e o Tendencies Rock Festival tiveram alguns apoios, muito valorosos por sinal, pois neste país de acéfalos tem que se aplaudir que apoia a cultura, também o esforço dos seus produtores pra cumprir com seus deveres.Então, LÍGUAS MALDITAS, quando forem fazer fofocas, picuinhas, pensem bem, pois vocês podem estar prejudicando não só eu, como o outro lado também. Coisa que já aconteceu por causa desse falatório.Como costumo dizer: PRA AJUDAR TEM POUCA GENTE, MAS PRA ATRAPALHAR TEM GENTE DEMAIS. TEM MUITA FILHA DA PUTA NESSA TERRA.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Programação Oficial




Por: Karina Francis


O “6º PMW Rock Festival” já está dobrando a esquina! Faltam 36 dias. Foram dois meses de um trabalho intenso para decidir a programação do evento e finalmente já está fechada a grade de bandas que se apresentarão no festival. Serão 26 bandas esquentando o palco durante os dias 13,14 e 15 de novembro.
Desde o princípio da organização, vários locais foram vislumbrados, e a proposta era realizar um evento diferenciado, já que a sexta edição do festival é inédita, então, resolvemos que deveria ser realizado, ao mesmo tempo, em diversos circuitos musicais, buscando a interação de públicos distintos. Por isso, nos dias 13 e 14 o “6º PMW Rock Festival” vai ocorrer no Espaço Cultural. Já no dia 15, totalmente gratuito, o festival será realizado em dois locais ao mesmo tempo, no Tendencies Music Bar e na Praça Joaquim Maracaípe, no distrito de Taquaruçu.
A programação contempla vários estilos do segmento de rock e da música independente, desde a MPB, passando pelo indie ao hardcore. Nos palco, as bandas Wander Wildner (RS), Cachorro Grande (RS), Ecos Falsos (SP) Mata-Burro (TO) Super Noise (TO), A Baba de Mumm rá (TO) Meros Berros (TO), e muito mais!


13.11 (Sexta)

01:15 Wander Wildner (RS)
00:30 Engenho Novo (TO)
23:45 Ecos Falsos (SP)
23:00 Irmãos da Bailarina (BA)
22:15 Hierofante Púpura (SP)
21:30 Poetas do Caos (TO)
20:45 Capelinos (TO)
20:00 Orange (TO)

14.11 (Sabado)

01:15 Cachorro Grande (RS)
00:30 La Cecilia (TO)
23:45 Black Drawing Chalks (GO)
23:00 Magaivers (PR)
22:15 Sattva (GO)
21:30 A Baba de Mumm rá (TO)
20:45 Herdeiros & Reis (TO)
20:00 Super Noise (TO)

15.11 (Domingo) TENDENCIES
Gratuíto

20:45 Mata-Burro (TO)
20:00 Criticos Loucos (TO)
19:15 Prozac (TO)
18:30 Lost in Hate (DF)
17:45 Meros Berros (TO)
17:00 Koff Koff Buuu (TO)
16:15 Mohanna (TO)

15.11 (Domingo) TAQUARUÇÚ
Gratuíto

21:00 Besouro do Rabo Branco (DF)
20:00 Veiétu (TO)
19:00 Caixa de Marimbondo (TO)

6º PMW Rock Festival e o cenário do rock alternativo

Mudanças, estruturas e mobilizações


Por: Karina Francis


No total, já aconteceram cinco edições do PMW Rock Festival, e de lá pra cá muita coisa mudou, e pra melhor. É fato que o cenário do rock em uma região do norte totalmente mediada por outros ritmos como forró, sertanejo e brega, não tinha uma cultura forte enraizada no rock, mas isso era antes. A realidade que nos cerca hoje é bem diferente, e essa mudança só aconteceu por meio da iniciativa de pessoas que acreditaram no que faziam e apesar das dificuldades não deixaram de concretizar suas idéias. Há cinco anos, quando o evento PMW ainda era uma tentativa de realizar um festival de rock, tudo era diferente, da estrutura ao público. Mas, a cada festival realizado, as coisas foram se modificando, as estruturas melhorando, o público crescendo, o número de bandas se multiplicando e uma cadeia produtiva foi se formando.
Atualmente, pode-se afirmar que o Tocantins tem rock nas veias, e junto com ele bons festivais, prova disso é que estamos aí, indo para nossa sexta edição com a apresentação de 26 bandas, destas, 11 nacionais e 15 tocantinenses. Fazer parte da cadeia de rock alternativo do Tocantins é motivo de orgulho para todos que se envolvem nesse cenário, a cada festival, a cada banda, a cada estúdio ou estabelecimento alternativo que se abre, a cada edição do PMW Rock Festival, entendemos que a nossa trajetória não foi em vão. O PMW sempre trabalhou com esse intuito, ver o rock crescer e se desenvolver no Estado.
Colocar o Tocantins no mapa e legitimar uma cultura alternativa sempre foi o empenho do nosso trabalho, pois o festival PMW é muito mais do que um acontecimento cultural de três dias, é uma iniciativa que mobiliza, movimenta e divulga o nome do Estado no cenário alternativo nacional.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

PROGRAMAÇÃO COMPLETA ATÉ DOMINGO

Galera, informamos que até domingo vamos divulgar a programação completa do 6º PMW Rock Festival.

Fique Ligado!

RESULTADO DA BANDA ESCOLHIDA PELA COMUNIDADE DO PMW

Por: Karina Francis


Foram exatamente 550 votos recebidos na comunidade do PMW no Orkut. Entre tantas indicações, três bandas tocantinenses literalmente disputaram a vaga de maneira acirrada, entre elas Mohanna (Miracema) , Discórdia e Andromalius (Gurupi).
A contagem não foi fácil, não só pela quantidade de votos, mas porque a votação entre essas três bandas estava apertadíssima. Mas a vaga para tocar no 6º PMW Rock Festival que vai acontecer nos dias 13,14 e 15 de novembro é da banda Mohanna.
No entanto, foram inúmeras as bandas pedidas, Nose Blend, Meros Berros, Os Piratas e Cranium Bash, são algumas das que estavam na lista.
Lembramos que só foi contado um voto por perfil, pois essa era uma das regras da votação.
A equipe PMW Rock Festival agradece a todos que colaboraram para escolha da banda, tornando o festival mais democrático, onde a sua opinião têm espaço garantido.


Dúvidas? mande um email para: imprensa.pmw@gmail.com

ou então ligue: (63) 9235-0221

sábado, 12 de setembro de 2009

6º PMW - Comunidade escolherá uma banda

Já é costume falar que “a voz do povo é voz de Deus”, então para não contrariar esse ditado e com a proposta de ser um evento integrado aos amantes do rock na capital, a organização do 6º PMW Rock Festival decidiu mais uma vez deixar a escolha de uma das bandas na decisão de público. É isso mesmo! Os participantes da comunidade "PMW Rock Festival" no orkut, escolherão uma banda do Tocantins, para participar do evento.
A Amplihard, produtora que realiza o evento PMW, acredita na importância dessa escolha e oficialmente abre essa seleção. No entanto, as bandas devem obedecer as seguintes regras para concorrência:

· Só concorrem bandas do estado do Tocantins;



· Cada pro-file, só poderá votar uma única vez;





· A banda se compromete a se apresentar no dia e horário estabelecido pela produção do evento;



· O pro-file que tiver 02 votos, será automaticamente eliminado;





· A concorrência, vai até dia 30 de setembro de 2009;



· A banda vencedora, terá 02 passaportes para sortear, em conjunto com a produção do PMW, entre as pessoas que a elegeram.





· A Banda não pode ter se apresentado mais de 02 vezes no PMW;



· Se a banda for de fora de Palmas, o festival não arca com o deslocamento até Palmas e nem suporte na cidade.



Outras Informações: Karina Francis (63) 9235-0221



Email:imprensa.pmw@gmail.com

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O mercado da desconfiança

Diante da cultura digital, muitas empresas afastam até quem se empenha em seguir todas as regras




HERMANO VIANNA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Governos de vários países estão criando leis para que suas alfândegas possam apreender computadores com softwares, músicas e filmes "piratas". Estou tranquilo: não há nada não autorizado em meus "hard disks". Mesmo canções: escuto aquelas que seus autores disponibilizaram livremente na rede. Ou pago por imagens, sons, textos, códigos quando avalio que o preço é justo. Caso contrário, parto para outra: há uma abundância de material interessante para se baixar legalmente e de graça por aí.
O problema é que, cada vez mais, tenho me sentido punido -ou tratado como otário- justamente ao agir dentro da lei, e mesmo depois de pagar para ter acesso a determinados bens protegidos por leis que dizem defender criadores/autores/ artistas.
Para entender o patético do meu empenho na honestidade, vale a pena narrar um episódio recente, cheio de lições morais bem contemporâneas.

Indignação


Vladimir Jankélévitch foi filósofo e também pianista. Numa de suas melhores entrevistas, as respostas eram dadas tanto pela fala quanto por interpretações de obras de seus compositores favoritos: Debussy, Fauré, Ravel. Tenho uma transcrição de suas palavras, interrompidas por trechos de partituras, publicada em livro nos anos 80 ["Vladimir Jankélévitch", em francês, ed. La Manufacture, 1986].
Meu exemplar está com páginas soltas de tanto que foi relido. Volto sempre a momentos como aquele em que Jankélévitch declara que gosta mais da luminosidade de Tolstói do que dos subsolos de Dostoiévski: "Estar em plena luz, na evidência, na presença total, quando as coisas estão imóveis no ar do meio-dia, é lá que o mistério é mais perturbador" .
Ou a resposta sobre a nostalgia: "O tempo revela o charme das coisas sem charme. É por isso que o tempo é poeta. Só os poetas e pintores são capazes de conhecer de imediato o charme do presente. [...] Utrillo [1883-1955] pintava um poste ou um muro num subúrbio sórdido... e isso fazia sonhar. O que os poetas e pintores sabem traduzir no presente, o tempo o traduz para nós que não somos nem pintores nem poetas. É o tempo que é poeta para nós".
Queria comprar uma nova edição do livro. Procurei nas lojas da internet: acho que está esgotado. Lembrei que a entrevista tinha sido gravada originalmente para o rádio. Conseguir uma cópia do arquivo sonoro seria fenomenal. A conversa começa com Jankélévitch afirmando que seu meio de expressão é o oral ("meu negócio não é a escritura"). O áudio apresentaria também seu piano. Fui então parar no site do Instituto do Audiovisual (INA) francês, que anda digitalizando e vendendo o acervo das TVs e rádios públicas como a France Culture. Só havia trechos da entrevista que procurava. Descobri que o que foi publicado no meu livro era um remix de várias entrevistas.
Como resultado da busca, encontrei o vídeo da edição de "Apostrophes" , com Jankélévitch (não) respondendo à pergunta "para que servem os filósofos?". Resolvi baixar para ver o programa completo. Custava 5 (R$ 13). Caro para algo que, se não me engano, foi pago pelo dinheiro público francês há décadas. Mas sei que o trabalho de digitalização e disponibilizaçã o desse tipo de acervo não é barato, nem simples.
Resolvi colaborar. Fiz meu cadastro e a compra. Sempre receamos passar dados para novos sites, que não sabemos se são realmente seguros. É questão de confiança: esperamos que seus administradores vão ter cuidado com as informações. Mas mesmo tendo fornecido até o número do cartão de crédito, logo descobrimos que o INA não confia no comprador.
Não tinha sido informado (ok, não li com atenção os termos de uso) de que precisaria baixar outro programa para ver o vídeo já pago. Resultado: novo cadastro em outro site desconhecido e a obrigação de instalar um programa no qual também precisamos confiar (temos mesmo a certeza de que o programa não vai transmitir informações de nosso computador para sua empresa?). E, depois disso tudo, antes de ver o vídeo ainda somos obrigados a ultrapassar uma mensagem policial nos ameaçando com o aviso de que o arquivo contém uma marca d'água digital que nos identificaria caso seja utilizado ilegalmente. Somos tratados todos como potenciais bandidos, como piratas de vídeos filosóficos.

Negócio furado


Não vi a entrevista, indignado. A mesma indignação moral que me causou outra compra também motivada por Jankélévitch. Na entrevista-remix de meu livro despedaçado, ele conta que chora ouvindo música, e que as lágrimas sempre acompanham qualquer audição de "L'Enfant et les Sortilèges" [A Criança e os Sortilégios], de Ravel.
Outro dia, numa das poucas lojas de discos que nos restam, deparei com uma nova gravação dessa obra, com a Filarmônica de Berlim conduzida por Simon Rattle. Comprei, apesar do preço extorsivo (três vezes mais do que no exterior). Estou virando quase uma central de filantropia para modelos de negócios artísticos decadentes.
Na capa, dizia ser um OpenDisc: "Insira este CD no seu computador para acessar o EMI Classics Club. Acesse material bônus, sessões de escuta exclusivas e mais". Claro: o acesso não é imediato, apesar do preço que pago pelo CD físico. É preciso fazer o cadastro, é preciso concordar com a política de privacidade e termos de uso sinistros. O "disc" não tem nada de "open". Como ninguém lê esses contratos, vou transcrever aqui algumas passagens. Tudo começa aparentemente "do bem": "O OpenDisc respeita sua privacidade. Para atendê-lo(a), precisamos coletar algumas informações pessoais. Nós nos preocupamos em proteger essas informações.
Veja abaixo nossos compromissos em seu favor". Para ver os compromissos -"em nosso favor"-, precisamos clicar em vários links. Com que finalidade as informações são coletadas? "Essas informações são essenciais para nós, bem como para o artista e para a gravadora, para que forneçamos para você serviços com qualidade e que o conheçamos melhor." E ainda: "Ocasionalmente, usaremos suas informações pessoais para convidá-lo(a) a participar de pesquisas e concursos para medir a sua satisfação".
Papo furado. Quem disse que eu quero ser conhecido melhor ou convidado para qualquer coisa? CEP e data de nascimento não são necessários para o serviço de ver vídeos e ouvir música. Eles me obrigam a me tornar conhecido, arquivando meus dados. É o preço que pago para ter acesso ao material que me foi propagandeado como "bônus" ou "aberto".
A política de privacidade, que na realidade impõe a abdicação da minha privacidade, diz também que minhas informações não serão fornecidas para terceiros, mas podem ser enviadas às subsidiárias da gravadora em todo o mundo. Eu tenho que confiar nessas subsidiárias todas, que nem sei quais são. E a recíproca não é exatamente verdadeira. Sou tratado com extrema desconfiança: tanto que não posso reproduzir, "em qualquer meio", o conteúdo a que tiver acesso.
Desisti de ter acesso. Como desconfiam de mim, vou desconfiar também. Não sou ingrato. Pelo contrário: tenho enorme gratidão pelos momentos de intensa alegria e iluminação cultural que me foram proporcionados pelo trabalho das grandes gravadoras. Acho que as gravadoras também deveriam me agradecer: fui consumidor ideal, comprei milhares de discos (e comprei o mesmo disco várias vezes: em vinil, em CD...), ajudei a divulgar a carreira de muitos artistas etc. Mas tudo tem limite.

A falta e o vício

É pena ver uma história de criação tão rica terminando de modo tão mesquinho, com o público sendo tratado tão mal, até por políticas de privacidade tapeadoras. Quem paga é feito de bobo. Essas políticas parecem querer nos ensinar que a honestidade "não compensa".
Será muito difícil perceber que tudo isso é suicídio comercial, é perda de credibilidade total? Volto à filosofia moral de Vladimir Jankélévitch. No seu livro "O Mal", ele identifica uma gradação da malvadeza. A falta é um acidente, uma negligência: pode acontecer com todo mundo. Já o vício "é o movimento da falta, continuado e tornado crônico" -o vício está para a falta assim como a paixão para a emoção momentânea. Mas ainda pode ter cura.
Já a "méchanceté" (maldade, ruindade...) é o baixo absoluto, o zênite do mal, uma "qualificação do caráter", algo que toma conta da totalidade da pessoa. Aí não tem mais jeito... Diante da cultura digital, muitas empresas já cometeram muitas faltas, se tornaram viciadas nessas faltas e por isso estão se transformando em marcas ("brands", encarnações etc.) da maldade, afastando mesmo quem se empenha em seguir todas as regras.
Ler Jankélévitch deveria ser obrigatório para seus diretores e advogados. Começando com os livros "A Má Consciência" e "A Mentira" até chegar, quem sabe, no "Tratado das Virtudes", que está completando 60 anos de sua primeira publicação.




HERMANO VIANNA é antropólogo e pesquisador musical, autor de "O Mistério do Samba" (ed. Jorge Zahar), entre outros livros.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Seleção de banda Tocantinense!

Por: Karina Francis

Fiquem ligados! Até o fim desta semana vai sair a regulamentação oficial para a seleção de uma banda que está afim de tocar no 6º PMW Rock Festival....

A seleção, que será decidida por voto popular, será publicada aqui no Blog e também na nossa página no orkut...

Aguardem!

Programação completa - 8º VACA AMARELA

Ei pessoal,segue abaixo a programação de palestras e shows do 8º Vaca Amarela. Lembrando que o Tocantins vai ser representado pela banda Boddah Diciro.

8º VACA AMARELA – 2009 - PALESTRAS

Palestras Brasil Central Music / Feira do Empreendedor
Centro de Convenções
Entrada franca

10/09 – quinta – 14h
Artistas e imprensa – Relação, necessidade recíproca e interesse público
Sérgio Martins (SP)
Carlos Brandão (GO)

10/09 – quinta – 17h
Comunicação independente: gerando negócios e promovendo a cidadania
Rodrigo Lariú (RJ)
Marielle Ramires (MT)

11/09 – sexta – 14h
Música e quadrinhos – Interações, interdependência e contribuições mútuas
Galvão (SC/GO)
Pedro de Luna (RJ)

12/09 – sábado – 14h
Festivais independentes – Erros de ontem, acertos de hoje, melhorias para amanhã
José Flávio Jr. (SP)
Márcio Jr. (GO)

13/09 – domingo – 14h
Cultura cidadã – Arte e protagonismo para um mundo melhor
Daniel Zen (AC)
Léo Pereira (GO)

13/09 – domingo – 17h
Como abrir e gerir uma casa de shows
Rafael Bandeira (CE)
Cláudio Pilha (MG)


SHOWS

Martim Cererê – Goiânia/GO
Ingressos– R$ 15 por dia
Cerveja Sol - R$ 1,50 antes da primeira banda
Proibida entrada de menores de idade

Sexta – 11/09
01:00 Canastra (RJ)
00:30 Umbando
00:00 Trilöbit (PR)
23:30 Gloom
23:00 Los Cociñeros (ARG)
22:30 Gilbertos Come Bacon (DF)
22:00 Technicolor
21:30 Pato com Laranja
21:00 Black Sonora (MG)
20:30 Madame Butterfly e os Burlescos
20:00 Dom Capaz (MG)
19:30 Chimpanzés de Gaveta
19:00 MC Dyskreto
18:30 Kabiotó
18:00 Novos Ébanos
17:30 ABERTURA DOS PORTÕES


Sábado – 12/09


01:00 Dead Fish (ES)
00:30 Mugo
00:00 Johnny Suxxx and the Fucking Boys
23:30 MQN
23:00 Atomic Winter
22:30 Woolloongabbas
22:00 Boddah Diciro (TO)
21:30 Anesthesia Brain
21:00 Ressonância Mórfica
20:30 Snorks (MT)
20:00 Fígado Killer
19:30 Dimitri Pellz (MS)
19:00 Girlie Hell
18:30 Novos Vinis (Anápolis-GO)
18:00 Just Another Fuck
17:30 ABERTURA DOS PORTÕES

O rock psicodélico e a força do punk

Por que apenas quatro ou cinco caras tocando no palco? No fim dos anos 60, algumas bandas acharam que era hora de dar mais ao público. Para essa turma, o rock não tinha limites musicais ou visuais.

O Pink Floyd nasceu em berço universitário. Roger Waters e dois colegas do curso de arquitetura se reuniram com um estudante de arte de Cambridge: Syd Barret.

Luzes e música do Floyd foram combinados com a droga em alta naquele momento: o LSD, o ácido lisérgico. O rock na fase psicodélica.

Letras sobre vida moderna, dinheiro, guerra. Um clássico do rock: Dark Side of the Moon. Com "Money" e outros sucessos, o disco vendeu milhões. Os caras viraram superstars do rock.

“Depois do Dark Side queria me afastar do visual do show abstrato então comecei a usar filmes, para enfatizar a mensagem", diz Roger Waters, baixo e voz Pink Floyd.

The Wall, 1979. O Pink Floyd chegou a construir um muro no palco.

Rock, arte e filme, tudo junto. A gente precisa voltar na linha do tempo para falar do Velvet Underground.

"Diziam que o Velvet Underground vendeu poucos discos, mas quase todo mundo que comprou, saiu da toca e formou uma banda", declara o crítico de rock Charles Shaar Murray.

Em Londres, David Bowie estava ligado. David Bowie: "O Velvet era, eu achava, o som mais incrível, tipo uma mistura de rock e vanguarda... E a combinação era tão brutal", declara o músico.

Aí o Bowie criou um alter-ego, um personagem: Ziggy Stardust. Starman transformou Bowie em estrela. A Ziggymania foi uma febre na Inglaterra!

O Genesis foi criado por quatro colegas. "A gente era muito sem graça de se olhar. A gente entendeu de cara que nos parecíamos com todo mundo", comenta Phil Collins, baterista / Genesis.

Peter Gabriel percebeu: o Genesis precisava se reinventar. “Então houve um silêncio mortal quando apareci e pensei: isto é interessante, vou fazer mais disso", conta Peter Gabriel, vocalista da formação original do Gênesis.

No final dos anos 70, o movimento punk propôs uma volta ao básico. Para falar sobre essa revolução, o jornal hoje convidou o Clemente, vocalista da banda Inocentes e desde 2004 também da Plebe Rude.

Três acordes, nada de solos... Quanto mais cru e direto, melhor. O punk rock nasceu em Nova York e depois incendiou Londres.

Um quarteto fez seus primeiros shows numa quebrada de nova york. O clube se chamava CBGB. E a banda, Ramones.

"Na primeira vez que ouvi os Ramones, eles tocaram umas 16 músicas em 12 minutos, ou será que foram12 músicas em 16 minutos?”, pergunta Bob Gruen, fotógrafo.

"A gente escrevia sobre coisas que nos afetavam diretamente. A música dava vazão para as frustrações, soltava a agressividade", declarou em 1993, Joey Ramone, vocalista / Ramones.

O CBGB, espécie de escola do punk de Nova York, projetou nomes como Patti Smith e Richard Hell , músico da banda Television que em sua carreira solo chamou a atenção pelo visual, pela música intensa e a letra cheia de descrença de "Blank generation", geração em branco.

A Inglaterra esta em crise nos anos 70 e um grupo bancado pelo empresário Malcolm McLaren cantou sopbre e para esta geração que se sentia sem futuro, Sex Pistols.

“Eram assuntos nunca discutidos, só em pensar na família real como tema de música em qualquer circunstância era um tabu, um crime”, diz John Lydon / Pistols.

A moda, a atitude, a ideia do "faça você mesmo" já estavam no ar, explosão punk, explosão criativa.

“Todo mundo estava pegando uma guitarra eu peguei uma câmera super 8 e me reinventei como cineasta. Os filmes super 8 só duravam uns três minutos, infelizmente para mim tudo o que os punks tinham a dizer cabiam em três minutos", comenta Don Letts, cineasta.

Entre os que ouviram Ramones e testemunharam os primeiros shows dos Pistols, estava o pessoal do The Clash .

De Londres para o mundo, som agressivo, letras militantes, mas nada de sectarismo musical.



Fonte: Está matéria foi divulgada no Jornal Hoje ( da Rede Globo), baseada no material da série Seven Ages Of Rock, uma produção da BBC.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Debate Cancelado

É com tristeza que informamos que o debate sobre " Música Independente" em Gurupi acabou de ser cancelado.

Qualquer novidade sobre a próxima data será informado aqui no blog

Fazendo acontecer: Debate em Gurupi sobre Música Independente

A partir de uma iniciativa muito bacana, Thiago Oliveira, responsável pela produção do "TO no Underground Rock Festival" [2ª Edição] está organizando um debate sobre Música Independente no Tocantins. O evento está previsto para acontecer dia 05 de setembro de 2009, às 16 horas no Centro Cultural Mauro Cunha no município de Gurupi - TO.
Durante o debate serão abordados temas envolvendo todas as ações em torno da música
independente. Entre eles, como uma banda pode sobreviver em meio à falta de apoio até como organizar/ realizar um evento de sucesso com pouca verba.
Estarão presentes músicos, produtores e lideranças políticas, além da cobertura da imprensa local e do público interessado. O evento terá como entrada a doação de 1 kg de alimento, todas as doações arrecadadas serão destinadas a creches e projetos sociais em nosso município.

Metal e anos 80: Sepultura e João Barone falam de clássicos do rock

O som gigantesco do heavy metal tem a ver com um acidente. O guitarrista Tony Lommi, ainda trabalhava numa fábrica inglesa, quando perdeu a ponta de três dedos.
Tony construiu uma espécie de dedal para tocar e criou a marca registrada do Black Sabbath: um som pesado e soturno. Os roqueiros do Sabbath cresceram entre as fábricas da Inglaterra.

“Alguém da banda comentou: as pessoas pagam pra ver filmes de terror. Por que não escrever músicas assustadoras?”, questiona Ozzy.

O Sabbath avançou sobre a América. Em Los Angeles, mergulhou na farra.

Ozzy deixou o Sabbath. Como num filme de terror, o monstro voltou a atacar. Puxado por duas locomotivas.

A empresária que depois virou senhora Osbourne, e um jovem virtuoso da guitarra: Randy Rhoads.

Ao lado do Sabbath, o Deep Purple também definiu a importância dos Riffs, as frases de guitarra.

Duas guitarras solando. Formato imortalizado por outra banda inglesa: o Judas Priest. O Judas definiu o look do metal.

O que os fãs não imaginavam é que esse "uniforme" foi inspirado por visitas escondidas de Halford a sex shops.

Duas guitarras, cantor vitaminado e um baixista no comando. O Iron Maiden liderou a nova geração do metal britânico.

"Bruce Dickinson chegou e levou o Maiden para outro nível", fala Malcom Dome, jornalista especializado em metal.

Bruce Dickinson, Iron Maiden: "Tudo o que o Maiden queria se reuniu nessa música em especial, no momento certo. A geração liderada pelo Metallica detonou um estilo ainda mais pesado.

"O thrash metal era simplesmente heavy metal, elevado ao quadrado", conta Mick Wall, crítico de rock.

Em poucos anos, o Metallica levou o thrash da cena independente para as paradas.

"Queríamos um som mais denso, queríamos parecer tão bons como éramos ao vivo", fala James Hetfield, do Metallica.


“O que mega bandas como Led Zeppelin, Queen, Kiss, The Police, Dire Straits, U2 e o cantor Bruce Springsteen têm em comum? Todos esses grandes artistas se acostumaram a lotar ginásios e estádios do mundo todo”, fala João Barone.

O Zepelim de chumbo partiu de Londres e decolou nos Estados Unidos. "Eu me lembro de ver show do Led Zeppelin. Era tudo o que queria ser", diz Paul Stanley, do Kiss.

Com Bohemian Rhapsody, o Queen começou a conquista. "Entramos no avião na Inglaterra como um grupo jovem e cheio de expectativas e descemos do avião em Tóquio como os Beatles", comenta Brian May, Queen.

No palco, Freddie Mercury. "O que eu mais gostava era que ele não pedia licença, ele simplesmente dizia "isto é o que eu sou, é pegar ou largar", lembra Gene Simmons, do Kiss.

Nos Estados Unidos, quatro maquiados viraram estrelas. O Kiss chegou a faturar 50 milhões de dólares por ano com produtos. A "Kissmania" não perdoou nem o camarim de Bruce Springsteen. "Eu era um solitário com a música eu realmente me conectei com o mundo lá fora", conta Bruce.

Nos anos dourados das gravadoras. Bruce teve o seu arrasa-quarteirão: “Born in the USA”.

Na Inglaterra, um trio formado na efervescência do punk não imaginava que tocaria para multidões. O The Police estourou ao descobrir a
América.

"As pessoas não se importavam sobre credenciais punks, apenas reagiam à música", diz Andy Summers, guitarra do The Police.

“Virou fenômeno mundial”, fala João Barone.

O Dire Straits vendeu milhões, impulsionado por "Money for nothing".
No meio de uma mega turnê, deu uma paradinha para o Live Aid.

Foi um evento marcante para o U2, nascido para lotar estádios. Bono desceu do palco e tirou uma garota pra dançar, na frente das câmeras do mundo.

Nos anos 90, a banda irlandesa montou a Zoo TV para promover Achtung Baby.

“O U2 levou o espetáculo multimídia a outra dimensão... Não superada... Bem, pelo menos por enquanto”, afirma Barone.




Fonte: Está matéria foi divulgada no Jornal Hoje ( da Rede Globo), baseada no material da série Seven Ages Of Rock, uma produção da BBC.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Rock pesado? Progressivo? Não importa. Rush é rock do bom

Anos 80. Uma fita cassete rodava entre os colegas que adoravam o rock. Naquela época já ouvíamos muita coisa: Beatles, Pink Floyd, The Who. Muita coisa por influências dos nossos pais. Mas aquele som era diferente, parecia uma orquestra. E eram apenas três homens, Geddy Lee no baixo, teclados e vocais, Alex Lifeson nas guitarras e Neil Peart na bateria e percussão. O Rush tinha lançado o segundo álbum ao vivo, “Exit...Stage Left” . E eu ouvia aquilo tentando entender como três pessoas poderiam fazer um som daquele.

A fase era considerada por críticos no mundo inteiro como mais produtiva e tecnicamente perfeita do trio canadense. Afinal, eles tinham acabado de gravar a dobradinha mais power-rock da carreira, com os álbuns “Permanent Waves” (1980) e “Moving Pictures” (1981). E olhe que os caras já tinham vindo de outros seis grandes álbuns de estúdio. “Rush” (1974), “Fly By Night” (1975), “Caress of Stell” (1975), a
obra futurista “2112” (1976), “A Farewell to Kings” (1977) e “Hemispheres” (1978).

Todos os álbuns até o “Exit...” já eram vistos como uma aula de virtuosismo, mas com a chegada desse segundo trabalho ao vivo (o primeiro foi o “All the world’s a stage”, com um Geddy Lee com voz super estridente, à la Robert Plant) a banda carimbou de vez o fama mundial. Clássicos como “Tom Sawyer”, que no Brasil ficou conhecida como a música do Mac Gyver, “Spirit of Radio” e a instrumental “YYZ” foram para o topo.

Tudo isso com três músicos de ponta, como mostra o DVD do show, lançado oficialmente. Poder ver Geddy tocando baixo, cantando e ainda fazendo arranjos de teclados com os pés é surreal. Tanto quanto ver Mr Peart detonando um monstro de bateria. Um verdadeiro polvo de velozes tentáculos. Ou Lifeson se deliciando e nos fazendo babar com solos e arranjos sensacionais em guitarras de 6 ou doze cordas. Ou as duas quase ao mesmo tempo.

Os anos passaram e a banda provou que quanto mais apurado, melhor. Ao todo foram 19 álbuns de estúdio e outros 6 ao vivo, além das coletâneas. Houve um hiato de cinco anos, quando Neil Peart perdeu, em menos de um ano, a filha e a mulher. Depois de rodar o mundo inteiro de moto, resolveu voltar, para a alegria dos fãs. Um disco com a força e a porrada técnicas como antes. Veio então o Vapor Trails, trazendo inclusive a banda para o Brasil, em 2002, com shows no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Apresentações que se transformaram no DVD e CD “Rush in Rio”. Além de o maior público da história da banda, com 62 mil pessoas lotando o Morumbi.

Nunca poderia imaginar que, daquela fitinha dos anos 80 até as duas apresentações que pude ver em 2002, os caras poderiam estar firmes e fortes. E estão. Depois de lançar, em 2007, “Snakes and Arrows”, a notícia mais recente é de que devem começar a gravar o novo disco no próximo mês, o 20º da carreira. Talvez muitos trabalhos. Mas, pelos fãs, bem que eles poderiam ter fôlegos para mais 20 obras.



Fonte: Está matéria foi divulgada no Jornal Hoje ( da Rede Globo), baseada no material da série Seven Ages Of Rock, uma produção da BBC.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Cobertura do TRAMA do 5º PMW

Acessando o link abaixo é possivel conferir a cobertura do TRAMA do 5º PMW Rock Festival, que aconteceu no mês de junho.....

htpp//www.youtube.com/watch?v=ecDiMGvq-j8&feature=channel_page

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Opinião: 6º Agosto de Rock

MiraRock

Por: Gustavo Andrade

Sábado de um sol “dus inferno”, típico dia de verão tocantinense, me desloco a fim de prestigiar o 6º Agosto de Rock. O alvo desta vez é Miracema, a 1º Capital do Tocantins. O município, que tem características típicas de uma cidade de interior, é acolhedor e tem uma peculiaridade que chama a atenção dos visitantes. Todos os estabelecimentos começam com MIRA, MiraBar, MiraHotel, MiraGames, MiraPizza, MiraRolos, MiraGroupies e MiraEtc!


No local do show, muito bem localizado por sinal, denominado Miracema Eventos, foi possível perceber que a produção do Agosto de Rock deu uma grande atenção à estrutura, com seguranças, uma área ampla para o público transitar, um bar com cerveja, drinks e um whiskey, esse por sinal falsificado (ressaca sem fim); e o principal, um palco pequeno, mas bem equipado, onde o público tinha total acesso às bandas.


Devido ao horário que cheguei, perdi os três primeiros shows das bandas Scarseys e Mohanna, ambas de MiraCity, e praZion, de Palmas. Quando entrei, a banda Fragor, do Pará, com seu bem tocado Brith Pop, estava no palco dando as boas vindas. Confesso que fiquei assustado com o nível da banda, pensei: “Porra, se esta banda for de Miracema, o negócio aqui vai ser feroz, hoje!”.


Dando continuidade, foi a vez da banda local Meros Berros se apresentar no palco do Agosto de Rock com o seu habitual Punk Rock. A meu ver, a banda precisa, urgentemente, de um “norte” em relação à mixagem de seus instrumentos. Depois tivemos a banda Discórdia, de Gurupi, com a vontade imensa de tocar um Heavy Metal tradicional, no entanto, na minha opinião, é necessário que coloquem uma pessoa para cantar, assim aliviaria os trabalhos para o guitarrista. Outra sugestão seria colocar um baterista com pretensões metalísticas, digamos assim.


Passado o “metchal”, foi a vez de uma banda, até então “nova” para meus ouvidos, Poetas do Caos, de Paraíso. Um banda que bebe nos legítimo Rock n’ Roll dos anos 80, em uma fonte inesgotável chamada Camisa de Vênus, banda do meu companheiro de Rock Marcelo Nova. Confesso, que senti o guitarrista um tanto quanto acima da média da banda.


Eis que chega o momento mais aguardado da noite pra mim, o derradeiro show do Críticos Loucos com esta formação. Para mim, a banda representa muito, já que a história dela está ligada diretamente com a do festival que sou sócio, o PMW Rock Festival, realizado em Palmas, desde 2005. A expectativa para este ultimo show da formação era grande, mas infelizmente a banda só tocou quatro músicas, ou seja, quando a roda começou a rodar, a Polícia, veio e acabou com festa, pena!


Por fim, restou a banda de Campo Largo (PR), Idiotas Berrantes, encerrar a noite. A banda não me convenceu com seu Punk Brega muito mal executado. Para mim, eles se preocupam muito mais com a aparência do que com o som.


O saldo do festival foi bastante positivo levando em conta que Miracema é uma cidade bastante pequena e de tradições agropecuárias. Vejo que a produção precisa descobrir qual é a “real” da cidade, em relação ao movimento “Rock”. Aqui, fica a deixa para quem gosta de rock e quer vê-lo vivo em Miracema: “Vamos viver intensamente o movimento com direito a todos os seus excessos!”. Para mim, a melhor saída, na verdade, seria levar o Agosto de Rock para Palmas, onde ele seria contemplado com tudo que merece.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

PMW no JTO

No Jornal do Tocantins de hoje, no caderno Arte e Vida, saiu uma nota sobre o Festival PMW, veja só:

POR: Tião Pinheiro
"O PMW Rock Festival , pelo visto, veio pra ficar. O evento que mobiliza a galera desse segmento musical, vai ter uma edição especial neste ano ( a segunda de 2009). O 6º PMW Rock Festival deve acontecer em Palmas. Aguardem,portanto!" (JTO/25-08)


E podem aguardar mesmo porque o Festival está chegando...Ainda está semana está sendo definido as bandas que vão se apresentar no evento.....Em breve teremps novidades.

Mande sua sugestão, entre em contato:

imprensa.pmw@gmail.com
pmwrockfestival@gmail.com
Karina Francis - 9235-0221

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PMW e a consciência social

Por: Karina Francis

Consciente de seu dever social, o PMW Rock Festival, compreende a importância em ajudar e contribuir com a sociedade. Somando todas as edições, o evento já arrecadou aproximadamente oito toneladas de alimentos, que foram repassados ao programa Mesa Brasil do SESC-TO, e também distribuiu gratuitamente cerca de dez mil camisinhas entre o público, chamando a atenção para as questões da prevenção da Aids e da gravidez na adolescência.
Essa distribuição de preservativos, ocorre desde a segunda edição quando foi firmada uma parceria com o grupo DST/Aids, da Secretaria municipal de saúde.
Também temos uma parceria com a Escola Técnica Federal, onde estudantes do curso de turismo e hospitalidade têm a oportunidade de fazer do festival um estágio para o aprimoramento de trabalhos em eventos.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Edição inédita do PMW Rock Festival vai acontecer em outubro

Por: Karina Francis


O público underground de Palmas pode comemorar, um dos maiores festival de música do norte do país vai ter uma edição dupla neste ano. O 6º PMW Rock Festival vai acontecer em edição inédita entre os dias 09 e 11 de outubro, com diversas atrações do cenário independente.
Ao todo, já foram 105 bandas que passaram pelo festival. A empresa Amplihard, responsável pelo PMW, quer comemorar o êxito do projeto, no qual consolidou Palmas como uma cidade que já faz parte do cenário dos festivais independentes,
Para este próximo evento estamos trabalhando na diversificação da programação, que deve ser divulgada em breve!

Trajetória do Festival

Por: Karina Francis


Já são cinco edições consagradas, todas realizadas com muito trabalho e com o objetivo de inserir Palmas como uma cidade dentro do eixo dos festivais de rock.

A primeira edição do evento ocorreu em 2005, reuniu 13 bandas locais e oito de diversos estados brasileiros. Divididos em dois palcos a data de dez de dezembro de 2005, foi o marco inicial para a trajetória do festival.

A segunda edição aconteceu em julho de 2006, para decidir as bandas que iriam se apresentar no evento foi realizada uma seletiva chamada “Movimento das Tribus” que selecionou 11 bandas que tocaram com grupos nacionais como Madame Saatan (PA), Rollin’ Chamas (GO) e Macaco Bong (MT).

Já no terceiro ano, realizado em julho de 2007, o festival deu um salto trazendo grupos de renome nacional, entre eles, Cordel do Fogo Encantado, as cariocas Matanza e Maldita e uma das bandas mais conhecidas no cenário independente a MQN. Foram diversas apresentações em duas noites de shows.

A quarta edição do PMW Rock Festival, foi em maio de 2008, e teve como aquecimento das bandas o movimento das tribus, não como seletiva.

A quinta edição foi especial. Além do festival, a organização realizou um “Circuito de Palestras” abordando temas fundamentais para o universo independente. O festival também contou com uma ampla estrutura no espaço cultural. Bandas como Pato Fú, Ratos de Porão, BNegão & os Seletores de Freqüência passaram por lá. As bandas tocantinenses também fizeram o palco pegar fogo, entre elas, A Baba de Mumm rá, Boddah Diciro, Críticos Loucos, Mata-burro, Nose Bland e La Cecília.

O evento também contou com praça de alimentação e uma feira exclusiva para a venda de matérias das bandas e produtos alternativos.

Com uma trajetória de cinco anos de existência, o festival pode contar com um público maior, que aumenta a cada edição e se diversifica cada vez mais. Sem dúvida, o PMW Rock Festival já se consolidou no calendário dos eventos culturais do Tocantins e no circuito dos festivais de rock independente.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Histórico do PMW

1º PMW Rock Festival:
Data: 10 de dezembro de 2005

2º PMW Rock Festival:
Data: 07 e 08 de julho de 2006
Movimento das Tribus (aquecimento): 10 domingos consecutivos, com 33 bandas no Parque Cesamar.

3º PMW Rock Festival:
Data: 06 e 07 de julho de 2007
Festa de Lançamento: Sarau + Rollin Chamas (GO) + Trupe Atrupelo (TO) + Discotecagem Sesc Esplanada 14.04.2007

4º PMW Rock Festival:
Data: 02 e 03 de maio de 2008
Movimento das Tribus (Aquecimento): 5 sábados consecutivos, com 15 bandas na Praça do Bosque.

5º PMW Rock Festival:
Data: 12 e 13 de junho de 2009

6º PMW Rock festival
Data: 09 á 11 de outubro de 2009 – Edição Inédita

Equipe PMW

Produtora responsável - AMPLIHARD
Gustavo Andrade – Coordenador Geral
André Henrique – Coordenador Geral
Karina Francis - Assessora de Imprensa

Se informe!

O Blog “PMW Informa”, será um novo canal de comunicação para divulgar todas as novidades do evento e manter uma interação do universo musical. Aqui, você vai encontrar indicações de site, novidades, matérias, entrevistas, artigos relacionados ao mundo da música e tudo sobre os outros festivais de rock do país.
Mantenha-se informado!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Novidades em vista!

Coloque nosso blog em sua lista de favoritos e adicione o perfil e a comunidade do PMW Rock Festival no Orkut! Mantenha-se informado, pois a 6ª edição do evento está chegando!