Já é costume falar que “a voz do povo é voz de Deus”, então para não contrariar esse ditado e com a proposta de ser um evento integrado aos amantes do rock na capital, a organização do 6º PMW Rock Festival decidiu mais uma vez deixar a escolha de uma das bandas na decisão de público. É isso mesmo! Os participantes da comunidade "PMW Rock Festival" no orkut, escolherão uma banda do Tocantins, para participar do evento.
A Amplihard, produtora que realiza o evento PMW, acredita na importância dessa escolha e oficialmente abre essa seleção. No entanto, as bandas devem obedecer as seguintes regras para concorrência:
· Só concorrem bandas do estado do Tocantins;
· Cada pro-file, só poderá votar uma única vez;
· A banda se compromete a se apresentar no dia e horário estabelecido pela produção do evento;
· O pro-file que tiver 02 votos, será automaticamente eliminado;
· A concorrência, vai até dia 30 de setembro de 2009;
· A banda vencedora, terá 02 passaportes para sortear, em conjunto com a produção do PMW, entre as pessoas que a elegeram.
· A Banda não pode ter se apresentado mais de 02 vezes no PMW;
· Se a banda for de fora de Palmas, o festival não arca com o deslocamento até Palmas e nem suporte na cidade.
Outras Informações: Karina Francis (63) 9235-0221
Email:imprensa.pmw@gmail.com
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sábado, 12 de setembro de 2009
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O mercado da desconfiança
Diante da cultura digital, muitas empresas afastam até quem se empenha em seguir todas as regras
HERMANO VIANNA
ESPECIAL PARA A FOLHA
Governos de vários países estão criando leis para que suas alfândegas possam apreender computadores com softwares, músicas e filmes "piratas". Estou tranquilo: não há nada não autorizado em meus "hard disks". Mesmo canções: escuto aquelas que seus autores disponibilizaram livremente na rede. Ou pago por imagens, sons, textos, códigos quando avalio que o preço é justo. Caso contrário, parto para outra: há uma abundância de material interessante para se baixar legalmente e de graça por aí.
O problema é que, cada vez mais, tenho me sentido punido -ou tratado como otário- justamente ao agir dentro da lei, e mesmo depois de pagar para ter acesso a determinados bens protegidos por leis que dizem defender criadores/autores/ artistas.
Para entender o patético do meu empenho na honestidade, vale a pena narrar um episódio recente, cheio de lições morais bem contemporâneas.
Indignação
Vladimir Jankélévitch foi filósofo e também pianista. Numa de suas melhores entrevistas, as respostas eram dadas tanto pela fala quanto por interpretações de obras de seus compositores favoritos: Debussy, Fauré, Ravel. Tenho uma transcrição de suas palavras, interrompidas por trechos de partituras, publicada em livro nos anos 80 ["Vladimir Jankélévitch", em francês, ed. La Manufacture, 1986].
Meu exemplar está com páginas soltas de tanto que foi relido. Volto sempre a momentos como aquele em que Jankélévitch declara que gosta mais da luminosidade de Tolstói do que dos subsolos de Dostoiévski: "Estar em plena luz, na evidência, na presença total, quando as coisas estão imóveis no ar do meio-dia, é lá que o mistério é mais perturbador" .
Ou a resposta sobre a nostalgia: "O tempo revela o charme das coisas sem charme. É por isso que o tempo é poeta. Só os poetas e pintores são capazes de conhecer de imediato o charme do presente. [...] Utrillo [1883-1955] pintava um poste ou um muro num subúrbio sórdido... e isso fazia sonhar. O que os poetas e pintores sabem traduzir no presente, o tempo o traduz para nós que não somos nem pintores nem poetas. É o tempo que é poeta para nós".
Queria comprar uma nova edição do livro. Procurei nas lojas da internet: acho que está esgotado. Lembrei que a entrevista tinha sido gravada originalmente para o rádio. Conseguir uma cópia do arquivo sonoro seria fenomenal. A conversa começa com Jankélévitch afirmando que seu meio de expressão é o oral ("meu negócio não é a escritura"). O áudio apresentaria também seu piano. Fui então parar no site do Instituto do Audiovisual (INA) francês, que anda digitalizando e vendendo o acervo das TVs e rádios públicas como a France Culture. Só havia trechos da entrevista que procurava. Descobri que o que foi publicado no meu livro era um remix de várias entrevistas.
Como resultado da busca, encontrei o vídeo da edição de "Apostrophes" , com Jankélévitch (não) respondendo à pergunta "para que servem os filósofos?". Resolvi baixar para ver o programa completo. Custava 5 (R$ 13). Caro para algo que, se não me engano, foi pago pelo dinheiro público francês há décadas. Mas sei que o trabalho de digitalização e disponibilizaçã o desse tipo de acervo não é barato, nem simples.
Resolvi colaborar. Fiz meu cadastro e a compra. Sempre receamos passar dados para novos sites, que não sabemos se são realmente seguros. É questão de confiança: esperamos que seus administradores vão ter cuidado com as informações. Mas mesmo tendo fornecido até o número do cartão de crédito, logo descobrimos que o INA não confia no comprador.
Não tinha sido informado (ok, não li com atenção os termos de uso) de que precisaria baixar outro programa para ver o vídeo já pago. Resultado: novo cadastro em outro site desconhecido e a obrigação de instalar um programa no qual também precisamos confiar (temos mesmo a certeza de que o programa não vai transmitir informações de nosso computador para sua empresa?). E, depois disso tudo, antes de ver o vídeo ainda somos obrigados a ultrapassar uma mensagem policial nos ameaçando com o aviso de que o arquivo contém uma marca d'água digital que nos identificaria caso seja utilizado ilegalmente. Somos tratados todos como potenciais bandidos, como piratas de vídeos filosóficos.
Negócio furado
Não vi a entrevista, indignado. A mesma indignação moral que me causou outra compra também motivada por Jankélévitch. Na entrevista-remix de meu livro despedaçado, ele conta que chora ouvindo música, e que as lágrimas sempre acompanham qualquer audição de "L'Enfant et les Sortilèges" [A Criança e os Sortilégios], de Ravel.
Outro dia, numa das poucas lojas de discos que nos restam, deparei com uma nova gravação dessa obra, com a Filarmônica de Berlim conduzida por Simon Rattle. Comprei, apesar do preço extorsivo (três vezes mais do que no exterior). Estou virando quase uma central de filantropia para modelos de negócios artísticos decadentes.
Na capa, dizia ser um OpenDisc: "Insira este CD no seu computador para acessar o EMI Classics Club. Acesse material bônus, sessões de escuta exclusivas e mais". Claro: o acesso não é imediato, apesar do preço que pago pelo CD físico. É preciso fazer o cadastro, é preciso concordar com a política de privacidade e termos de uso sinistros. O "disc" não tem nada de "open". Como ninguém lê esses contratos, vou transcrever aqui algumas passagens. Tudo começa aparentemente "do bem": "O OpenDisc respeita sua privacidade. Para atendê-lo(a), precisamos coletar algumas informações pessoais. Nós nos preocupamos em proteger essas informações.
Veja abaixo nossos compromissos em seu favor". Para ver os compromissos -"em nosso favor"-, precisamos clicar em vários links. Com que finalidade as informações são coletadas? "Essas informações são essenciais para nós, bem como para o artista e para a gravadora, para que forneçamos para você serviços com qualidade e que o conheçamos melhor." E ainda: "Ocasionalmente, usaremos suas informações pessoais para convidá-lo(a) a participar de pesquisas e concursos para medir a sua satisfação".
Papo furado. Quem disse que eu quero ser conhecido melhor ou convidado para qualquer coisa? CEP e data de nascimento não são necessários para o serviço de ver vídeos e ouvir música. Eles me obrigam a me tornar conhecido, arquivando meus dados. É o preço que pago para ter acesso ao material que me foi propagandeado como "bônus" ou "aberto".
A política de privacidade, que na realidade impõe a abdicação da minha privacidade, diz também que minhas informações não serão fornecidas para terceiros, mas podem ser enviadas às subsidiárias da gravadora em todo o mundo. Eu tenho que confiar nessas subsidiárias todas, que nem sei quais são. E a recíproca não é exatamente verdadeira. Sou tratado com extrema desconfiança: tanto que não posso reproduzir, "em qualquer meio", o conteúdo a que tiver acesso.
Desisti de ter acesso. Como desconfiam de mim, vou desconfiar também. Não sou ingrato. Pelo contrário: tenho enorme gratidão pelos momentos de intensa alegria e iluminação cultural que me foram proporcionados pelo trabalho das grandes gravadoras. Acho que as gravadoras também deveriam me agradecer: fui consumidor ideal, comprei milhares de discos (e comprei o mesmo disco várias vezes: em vinil, em CD...), ajudei a divulgar a carreira de muitos artistas etc. Mas tudo tem limite.
A falta e o vício
É pena ver uma história de criação tão rica terminando de modo tão mesquinho, com o público sendo tratado tão mal, até por políticas de privacidade tapeadoras. Quem paga é feito de bobo. Essas políticas parecem querer nos ensinar que a honestidade "não compensa".
Será muito difícil perceber que tudo isso é suicídio comercial, é perda de credibilidade total? Volto à filosofia moral de Vladimir Jankélévitch. No seu livro "O Mal", ele identifica uma gradação da malvadeza. A falta é um acidente, uma negligência: pode acontecer com todo mundo. Já o vício "é o movimento da falta, continuado e tornado crônico" -o vício está para a falta assim como a paixão para a emoção momentânea. Mas ainda pode ter cura.
Já a "méchanceté" (maldade, ruindade...) é o baixo absoluto, o zênite do mal, uma "qualificação do caráter", algo que toma conta da totalidade da pessoa. Aí não tem mais jeito... Diante da cultura digital, muitas empresas já cometeram muitas faltas, se tornaram viciadas nessas faltas e por isso estão se transformando em marcas ("brands", encarnações etc.) da maldade, afastando mesmo quem se empenha em seguir todas as regras.
Ler Jankélévitch deveria ser obrigatório para seus diretores e advogados. Começando com os livros "A Má Consciência" e "A Mentira" até chegar, quem sabe, no "Tratado das Virtudes", que está completando 60 anos de sua primeira publicação.
HERMANO VIANNA é antropólogo e pesquisador musical, autor de "O Mistério do Samba" (ed. Jorge Zahar), entre outros livros.
HERMANO VIANNA
ESPECIAL PARA A FOLHA
Governos de vários países estão criando leis para que suas alfândegas possam apreender computadores com softwares, músicas e filmes "piratas". Estou tranquilo: não há nada não autorizado em meus "hard disks". Mesmo canções: escuto aquelas que seus autores disponibilizaram livremente na rede. Ou pago por imagens, sons, textos, códigos quando avalio que o preço é justo. Caso contrário, parto para outra: há uma abundância de material interessante para se baixar legalmente e de graça por aí.
O problema é que, cada vez mais, tenho me sentido punido -ou tratado como otário- justamente ao agir dentro da lei, e mesmo depois de pagar para ter acesso a determinados bens protegidos por leis que dizem defender criadores/autores/ artistas.
Para entender o patético do meu empenho na honestidade, vale a pena narrar um episódio recente, cheio de lições morais bem contemporâneas.
Indignação
Vladimir Jankélévitch foi filósofo e também pianista. Numa de suas melhores entrevistas, as respostas eram dadas tanto pela fala quanto por interpretações de obras de seus compositores favoritos: Debussy, Fauré, Ravel. Tenho uma transcrição de suas palavras, interrompidas por trechos de partituras, publicada em livro nos anos 80 ["Vladimir Jankélévitch", em francês, ed. La Manufacture, 1986].
Meu exemplar está com páginas soltas de tanto que foi relido. Volto sempre a momentos como aquele em que Jankélévitch declara que gosta mais da luminosidade de Tolstói do que dos subsolos de Dostoiévski: "Estar em plena luz, na evidência, na presença total, quando as coisas estão imóveis no ar do meio-dia, é lá que o mistério é mais perturbador" .
Ou a resposta sobre a nostalgia: "O tempo revela o charme das coisas sem charme. É por isso que o tempo é poeta. Só os poetas e pintores são capazes de conhecer de imediato o charme do presente. [...] Utrillo [1883-1955] pintava um poste ou um muro num subúrbio sórdido... e isso fazia sonhar. O que os poetas e pintores sabem traduzir no presente, o tempo o traduz para nós que não somos nem pintores nem poetas. É o tempo que é poeta para nós".
Queria comprar uma nova edição do livro. Procurei nas lojas da internet: acho que está esgotado. Lembrei que a entrevista tinha sido gravada originalmente para o rádio. Conseguir uma cópia do arquivo sonoro seria fenomenal. A conversa começa com Jankélévitch afirmando que seu meio de expressão é o oral ("meu negócio não é a escritura"). O áudio apresentaria também seu piano. Fui então parar no site do Instituto do Audiovisual (INA) francês, que anda digitalizando e vendendo o acervo das TVs e rádios públicas como a France Culture. Só havia trechos da entrevista que procurava. Descobri que o que foi publicado no meu livro era um remix de várias entrevistas.
Como resultado da busca, encontrei o vídeo da edição de "Apostrophes" , com Jankélévitch (não) respondendo à pergunta "para que servem os filósofos?". Resolvi baixar para ver o programa completo. Custava 5 (R$ 13). Caro para algo que, se não me engano, foi pago pelo dinheiro público francês há décadas. Mas sei que o trabalho de digitalização e disponibilizaçã o desse tipo de acervo não é barato, nem simples.
Resolvi colaborar. Fiz meu cadastro e a compra. Sempre receamos passar dados para novos sites, que não sabemos se são realmente seguros. É questão de confiança: esperamos que seus administradores vão ter cuidado com as informações. Mas mesmo tendo fornecido até o número do cartão de crédito, logo descobrimos que o INA não confia no comprador.
Não tinha sido informado (ok, não li com atenção os termos de uso) de que precisaria baixar outro programa para ver o vídeo já pago. Resultado: novo cadastro em outro site desconhecido e a obrigação de instalar um programa no qual também precisamos confiar (temos mesmo a certeza de que o programa não vai transmitir informações de nosso computador para sua empresa?). E, depois disso tudo, antes de ver o vídeo ainda somos obrigados a ultrapassar uma mensagem policial nos ameaçando com o aviso de que o arquivo contém uma marca d'água digital que nos identificaria caso seja utilizado ilegalmente. Somos tratados todos como potenciais bandidos, como piratas de vídeos filosóficos.
Negócio furado
Não vi a entrevista, indignado. A mesma indignação moral que me causou outra compra também motivada por Jankélévitch. Na entrevista-remix de meu livro despedaçado, ele conta que chora ouvindo música, e que as lágrimas sempre acompanham qualquer audição de "L'Enfant et les Sortilèges" [A Criança e os Sortilégios], de Ravel.
Outro dia, numa das poucas lojas de discos que nos restam, deparei com uma nova gravação dessa obra, com a Filarmônica de Berlim conduzida por Simon Rattle. Comprei, apesar do preço extorsivo (três vezes mais do que no exterior). Estou virando quase uma central de filantropia para modelos de negócios artísticos decadentes.
Na capa, dizia ser um OpenDisc: "Insira este CD no seu computador para acessar o EMI Classics Club. Acesse material bônus, sessões de escuta exclusivas e mais". Claro: o acesso não é imediato, apesar do preço que pago pelo CD físico. É preciso fazer o cadastro, é preciso concordar com a política de privacidade e termos de uso sinistros. O "disc" não tem nada de "open". Como ninguém lê esses contratos, vou transcrever aqui algumas passagens. Tudo começa aparentemente "do bem": "O OpenDisc respeita sua privacidade. Para atendê-lo(a), precisamos coletar algumas informações pessoais. Nós nos preocupamos em proteger essas informações.
Veja abaixo nossos compromissos em seu favor". Para ver os compromissos -"em nosso favor"-, precisamos clicar em vários links. Com que finalidade as informações são coletadas? "Essas informações são essenciais para nós, bem como para o artista e para a gravadora, para que forneçamos para você serviços com qualidade e que o conheçamos melhor." E ainda: "Ocasionalmente, usaremos suas informações pessoais para convidá-lo(a) a participar de pesquisas e concursos para medir a sua satisfação".
Papo furado. Quem disse que eu quero ser conhecido melhor ou convidado para qualquer coisa? CEP e data de nascimento não são necessários para o serviço de ver vídeos e ouvir música. Eles me obrigam a me tornar conhecido, arquivando meus dados. É o preço que pago para ter acesso ao material que me foi propagandeado como "bônus" ou "aberto".
A política de privacidade, que na realidade impõe a abdicação da minha privacidade, diz também que minhas informações não serão fornecidas para terceiros, mas podem ser enviadas às subsidiárias da gravadora em todo o mundo. Eu tenho que confiar nessas subsidiárias todas, que nem sei quais são. E a recíproca não é exatamente verdadeira. Sou tratado com extrema desconfiança: tanto que não posso reproduzir, "em qualquer meio", o conteúdo a que tiver acesso.
Desisti de ter acesso. Como desconfiam de mim, vou desconfiar também. Não sou ingrato. Pelo contrário: tenho enorme gratidão pelos momentos de intensa alegria e iluminação cultural que me foram proporcionados pelo trabalho das grandes gravadoras. Acho que as gravadoras também deveriam me agradecer: fui consumidor ideal, comprei milhares de discos (e comprei o mesmo disco várias vezes: em vinil, em CD...), ajudei a divulgar a carreira de muitos artistas etc. Mas tudo tem limite.
A falta e o vício
É pena ver uma história de criação tão rica terminando de modo tão mesquinho, com o público sendo tratado tão mal, até por políticas de privacidade tapeadoras. Quem paga é feito de bobo. Essas políticas parecem querer nos ensinar que a honestidade "não compensa".
Será muito difícil perceber que tudo isso é suicídio comercial, é perda de credibilidade total? Volto à filosofia moral de Vladimir Jankélévitch. No seu livro "O Mal", ele identifica uma gradação da malvadeza. A falta é um acidente, uma negligência: pode acontecer com todo mundo. Já o vício "é o movimento da falta, continuado e tornado crônico" -o vício está para a falta assim como a paixão para a emoção momentânea. Mas ainda pode ter cura.
Já a "méchanceté" (maldade, ruindade...) é o baixo absoluto, o zênite do mal, uma "qualificação do caráter", algo que toma conta da totalidade da pessoa. Aí não tem mais jeito... Diante da cultura digital, muitas empresas já cometeram muitas faltas, se tornaram viciadas nessas faltas e por isso estão se transformando em marcas ("brands", encarnações etc.) da maldade, afastando mesmo quem se empenha em seguir todas as regras.
Ler Jankélévitch deveria ser obrigatório para seus diretores e advogados. Começando com os livros "A Má Consciência" e "A Mentira" até chegar, quem sabe, no "Tratado das Virtudes", que está completando 60 anos de sua primeira publicação.
HERMANO VIANNA é antropólogo e pesquisador musical, autor de "O Mistério do Samba" (ed. Jorge Zahar), entre outros livros.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Seleção de banda Tocantinense!
Por: Karina Francis
Fiquem ligados! Até o fim desta semana vai sair a regulamentação oficial para a seleção de uma banda que está afim de tocar no 6º PMW Rock Festival....
A seleção, que será decidida por voto popular, será publicada aqui no Blog e também na nossa página no orkut...
Aguardem!
Fiquem ligados! Até o fim desta semana vai sair a regulamentação oficial para a seleção de uma banda que está afim de tocar no 6º PMW Rock Festival....
A seleção, que será decidida por voto popular, será publicada aqui no Blog e também na nossa página no orkut...
Aguardem!
Programação completa - 8º VACA AMARELA
Ei pessoal,segue abaixo a programação de palestras e shows do 8º Vaca Amarela. Lembrando que o Tocantins vai ser representado pela banda Boddah Diciro.
8º VACA AMARELA – 2009 - PALESTRAS
Palestras Brasil Central Music / Feira do Empreendedor
Centro de Convenções
Entrada franca
10/09 – quinta – 14h
Artistas e imprensa – Relação, necessidade recíproca e interesse público
Sérgio Martins (SP)
Carlos Brandão (GO)
10/09 – quinta – 17h
Comunicação independente: gerando negócios e promovendo a cidadania
Rodrigo Lariú (RJ)
Marielle Ramires (MT)
11/09 – sexta – 14h
Música e quadrinhos – Interações, interdependência e contribuições mútuas
Galvão (SC/GO)
Pedro de Luna (RJ)
12/09 – sábado – 14h
Festivais independentes – Erros de ontem, acertos de hoje, melhorias para amanhã
José Flávio Jr. (SP)
Márcio Jr. (GO)
13/09 – domingo – 14h
Cultura cidadã – Arte e protagonismo para um mundo melhor
Daniel Zen (AC)
Léo Pereira (GO)
13/09 – domingo – 17h
Como abrir e gerir uma casa de shows
Rafael Bandeira (CE)
Cláudio Pilha (MG)
SHOWS
Martim Cererê – Goiânia/GO
Ingressos– R$ 15 por dia
Cerveja Sol - R$ 1,50 antes da primeira banda
Proibida entrada de menores de idade
Sexta – 11/09
01:00 Canastra (RJ)
00:30 Umbando
00:00 Trilöbit (PR)
23:30 Gloom
23:00 Los Cociñeros (ARG)
22:30 Gilbertos Come Bacon (DF)
22:00 Technicolor
21:30 Pato com Laranja
21:00 Black Sonora (MG)
20:30 Madame Butterfly e os Burlescos
20:00 Dom Capaz (MG)
19:30 Chimpanzés de Gaveta
19:00 MC Dyskreto
18:30 Kabiotó
18:00 Novos Ébanos
17:30 ABERTURA DOS PORTÕES
Sábado – 12/09
01:00 Dead Fish (ES)
00:30 Mugo
00:00 Johnny Suxxx and the Fucking Boys
23:30 MQN
23:00 Atomic Winter
22:30 Woolloongabbas
22:00 Boddah Diciro (TO)
21:30 Anesthesia Brain
21:00 Ressonância Mórfica
20:30 Snorks (MT)
20:00 Fígado Killer
19:30 Dimitri Pellz (MS)
19:00 Girlie Hell
18:30 Novos Vinis (Anápolis-GO)
18:00 Just Another Fuck
17:30 ABERTURA DOS PORTÕES
8º VACA AMARELA – 2009 - PALESTRAS
Palestras Brasil Central Music / Feira do Empreendedor
Centro de Convenções
Entrada franca
10/09 – quinta – 14h
Artistas e imprensa – Relação, necessidade recíproca e interesse público
Sérgio Martins (SP)
Carlos Brandão (GO)
10/09 – quinta – 17h
Comunicação independente: gerando negócios e promovendo a cidadania
Rodrigo Lariú (RJ)
Marielle Ramires (MT)
11/09 – sexta – 14h
Música e quadrinhos – Interações, interdependência e contribuições mútuas
Galvão (SC/GO)
Pedro de Luna (RJ)
12/09 – sábado – 14h
Festivais independentes – Erros de ontem, acertos de hoje, melhorias para amanhã
José Flávio Jr. (SP)
Márcio Jr. (GO)
13/09 – domingo – 14h
Cultura cidadã – Arte e protagonismo para um mundo melhor
Daniel Zen (AC)
Léo Pereira (GO)
13/09 – domingo – 17h
Como abrir e gerir uma casa de shows
Rafael Bandeira (CE)
Cláudio Pilha (MG)
SHOWS
Martim Cererê – Goiânia/GO
Ingressos– R$ 15 por dia
Cerveja Sol - R$ 1,50 antes da primeira banda
Proibida entrada de menores de idade
Sexta – 11/09
01:00 Canastra (RJ)
00:30 Umbando
00:00 Trilöbit (PR)
23:30 Gloom
23:00 Los Cociñeros (ARG)
22:30 Gilbertos Come Bacon (DF)
22:00 Technicolor
21:30 Pato com Laranja
21:00 Black Sonora (MG)
20:30 Madame Butterfly e os Burlescos
20:00 Dom Capaz (MG)
19:30 Chimpanzés de Gaveta
19:00 MC Dyskreto
18:30 Kabiotó
18:00 Novos Ébanos
17:30 ABERTURA DOS PORTÕES
Sábado – 12/09
01:00 Dead Fish (ES)
00:30 Mugo
00:00 Johnny Suxxx and the Fucking Boys
23:30 MQN
23:00 Atomic Winter
22:30 Woolloongabbas
22:00 Boddah Diciro (TO)
21:30 Anesthesia Brain
21:00 Ressonância Mórfica
20:30 Snorks (MT)
20:00 Fígado Killer
19:30 Dimitri Pellz (MS)
19:00 Girlie Hell
18:30 Novos Vinis (Anápolis-GO)
18:00 Just Another Fuck
17:30 ABERTURA DOS PORTÕES
O rock psicodélico e a força do punk
Por que apenas quatro ou cinco caras tocando no palco? No fim dos anos 60, algumas bandas acharam que era hora de dar mais ao público. Para essa turma, o rock não tinha limites musicais ou visuais.
O Pink Floyd nasceu em berço universitário. Roger Waters e dois colegas do curso de arquitetura se reuniram com um estudante de arte de Cambridge: Syd Barret.
Luzes e música do Floyd foram combinados com a droga em alta naquele momento: o LSD, o ácido lisérgico. O rock na fase psicodélica.
Letras sobre vida moderna, dinheiro, guerra. Um clássico do rock: Dark Side of the Moon. Com "Money" e outros sucessos, o disco vendeu milhões. Os caras viraram superstars do rock.
“Depois do Dark Side queria me afastar do visual do show abstrato então comecei a usar filmes, para enfatizar a mensagem", diz Roger Waters, baixo e voz Pink Floyd.
The Wall, 1979. O Pink Floyd chegou a construir um muro no palco.
Rock, arte e filme, tudo junto. A gente precisa voltar na linha do tempo para falar do Velvet Underground.
"Diziam que o Velvet Underground vendeu poucos discos, mas quase todo mundo que comprou, saiu da toca e formou uma banda", declara o crítico de rock Charles Shaar Murray.
Em Londres, David Bowie estava ligado. David Bowie: "O Velvet era, eu achava, o som mais incrível, tipo uma mistura de rock e vanguarda... E a combinação era tão brutal", declara o músico.
Aí o Bowie criou um alter-ego, um personagem: Ziggy Stardust. Starman transformou Bowie em estrela. A Ziggymania foi uma febre na Inglaterra!
O Genesis foi criado por quatro colegas. "A gente era muito sem graça de se olhar. A gente entendeu de cara que nos parecíamos com todo mundo", comenta Phil Collins, baterista / Genesis.
Peter Gabriel percebeu: o Genesis precisava se reinventar. “Então houve um silêncio mortal quando apareci e pensei: isto é interessante, vou fazer mais disso", conta Peter Gabriel, vocalista da formação original do Gênesis.
No final dos anos 70, o movimento punk propôs uma volta ao básico. Para falar sobre essa revolução, o jornal hoje convidou o Clemente, vocalista da banda Inocentes e desde 2004 também da Plebe Rude.
Três acordes, nada de solos... Quanto mais cru e direto, melhor. O punk rock nasceu em Nova York e depois incendiou Londres.
Um quarteto fez seus primeiros shows numa quebrada de nova york. O clube se chamava CBGB. E a banda, Ramones.
"Na primeira vez que ouvi os Ramones, eles tocaram umas 16 músicas em 12 minutos, ou será que foram12 músicas em 16 minutos?”, pergunta Bob Gruen, fotógrafo.
"A gente escrevia sobre coisas que nos afetavam diretamente. A música dava vazão para as frustrações, soltava a agressividade", declarou em 1993, Joey Ramone, vocalista / Ramones.
O CBGB, espécie de escola do punk de Nova York, projetou nomes como Patti Smith e Richard Hell , músico da banda Television que em sua carreira solo chamou a atenção pelo visual, pela música intensa e a letra cheia de descrença de "Blank generation", geração em branco.
A Inglaterra esta em crise nos anos 70 e um grupo bancado pelo empresário Malcolm McLaren cantou sopbre e para esta geração que se sentia sem futuro, Sex Pistols.
“Eram assuntos nunca discutidos, só em pensar na família real como tema de música em qualquer circunstância era um tabu, um crime”, diz John Lydon / Pistols.
A moda, a atitude, a ideia do "faça você mesmo" já estavam no ar, explosão punk, explosão criativa.
“Todo mundo estava pegando uma guitarra eu peguei uma câmera super 8 e me reinventei como cineasta. Os filmes super 8 só duravam uns três minutos, infelizmente para mim tudo o que os punks tinham a dizer cabiam em três minutos", comenta Don Letts, cineasta.
Entre os que ouviram Ramones e testemunharam os primeiros shows dos Pistols, estava o pessoal do The Clash .
De Londres para o mundo, som agressivo, letras militantes, mas nada de sectarismo musical.
Fonte: Está matéria foi divulgada no Jornal Hoje ( da Rede Globo), baseada no material da série Seven Ages Of Rock, uma produção da BBC.
O Pink Floyd nasceu em berço universitário. Roger Waters e dois colegas do curso de arquitetura se reuniram com um estudante de arte de Cambridge: Syd Barret.
Luzes e música do Floyd foram combinados com a droga em alta naquele momento: o LSD, o ácido lisérgico. O rock na fase psicodélica.
Letras sobre vida moderna, dinheiro, guerra. Um clássico do rock: Dark Side of the Moon. Com "Money" e outros sucessos, o disco vendeu milhões. Os caras viraram superstars do rock.
“Depois do Dark Side queria me afastar do visual do show abstrato então comecei a usar filmes, para enfatizar a mensagem", diz Roger Waters, baixo e voz Pink Floyd.
The Wall, 1979. O Pink Floyd chegou a construir um muro no palco.
Rock, arte e filme, tudo junto. A gente precisa voltar na linha do tempo para falar do Velvet Underground.
"Diziam que o Velvet Underground vendeu poucos discos, mas quase todo mundo que comprou, saiu da toca e formou uma banda", declara o crítico de rock Charles Shaar Murray.
Em Londres, David Bowie estava ligado. David Bowie: "O Velvet era, eu achava, o som mais incrível, tipo uma mistura de rock e vanguarda... E a combinação era tão brutal", declara o músico.
Aí o Bowie criou um alter-ego, um personagem: Ziggy Stardust. Starman transformou Bowie em estrela. A Ziggymania foi uma febre na Inglaterra!
O Genesis foi criado por quatro colegas. "A gente era muito sem graça de se olhar. A gente entendeu de cara que nos parecíamos com todo mundo", comenta Phil Collins, baterista / Genesis.
Peter Gabriel percebeu: o Genesis precisava se reinventar. “Então houve um silêncio mortal quando apareci e pensei: isto é interessante, vou fazer mais disso", conta Peter Gabriel, vocalista da formação original do Gênesis.
No final dos anos 70, o movimento punk propôs uma volta ao básico. Para falar sobre essa revolução, o jornal hoje convidou o Clemente, vocalista da banda Inocentes e desde 2004 também da Plebe Rude.
Três acordes, nada de solos... Quanto mais cru e direto, melhor. O punk rock nasceu em Nova York e depois incendiou Londres.
Um quarteto fez seus primeiros shows numa quebrada de nova york. O clube se chamava CBGB. E a banda, Ramones.
"Na primeira vez que ouvi os Ramones, eles tocaram umas 16 músicas em 12 minutos, ou será que foram12 músicas em 16 minutos?”, pergunta Bob Gruen, fotógrafo.
"A gente escrevia sobre coisas que nos afetavam diretamente. A música dava vazão para as frustrações, soltava a agressividade", declarou em 1993, Joey Ramone, vocalista / Ramones.
O CBGB, espécie de escola do punk de Nova York, projetou nomes como Patti Smith e Richard Hell , músico da banda Television que em sua carreira solo chamou a atenção pelo visual, pela música intensa e a letra cheia de descrença de "Blank generation", geração em branco.
A Inglaterra esta em crise nos anos 70 e um grupo bancado pelo empresário Malcolm McLaren cantou sopbre e para esta geração que se sentia sem futuro, Sex Pistols.
“Eram assuntos nunca discutidos, só em pensar na família real como tema de música em qualquer circunstância era um tabu, um crime”, diz John Lydon / Pistols.
A moda, a atitude, a ideia do "faça você mesmo" já estavam no ar, explosão punk, explosão criativa.
“Todo mundo estava pegando uma guitarra eu peguei uma câmera super 8 e me reinventei como cineasta. Os filmes super 8 só duravam uns três minutos, infelizmente para mim tudo o que os punks tinham a dizer cabiam em três minutos", comenta Don Letts, cineasta.
Entre os que ouviram Ramones e testemunharam os primeiros shows dos Pistols, estava o pessoal do The Clash .
De Londres para o mundo, som agressivo, letras militantes, mas nada de sectarismo musical.
Fonte: Está matéria foi divulgada no Jornal Hoje ( da Rede Globo), baseada no material da série Seven Ages Of Rock, uma produção da BBC.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Debate Cancelado
É com tristeza que informamos que o debate sobre " Música Independente" em Gurupi acabou de ser cancelado.
Qualquer novidade sobre a próxima data será informado aqui no blog
Qualquer novidade sobre a próxima data será informado aqui no blog
Fazendo acontecer: Debate em Gurupi sobre Música Independente
A partir de uma iniciativa muito bacana, Thiago Oliveira, responsável pela produção do "TO no Underground Rock Festival" [2ª Edição] está organizando um debate sobre Música Independente no Tocantins. O evento está previsto para acontecer dia 05 de setembro de 2009, às 16 horas no Centro Cultural Mauro Cunha no município de Gurupi - TO.
Durante o debate serão abordados temas envolvendo todas as ações em torno da música
independente. Entre eles, como uma banda pode sobreviver em meio à falta de apoio até como organizar/ realizar um evento de sucesso com pouca verba.
Estarão presentes músicos, produtores e lideranças políticas, além da cobertura da imprensa local e do público interessado. O evento terá como entrada a doação de 1 kg de alimento, todas as doações arrecadadas serão destinadas a creches e projetos sociais em nosso município.
Durante o debate serão abordados temas envolvendo todas as ações em torno da música
independente. Entre eles, como uma banda pode sobreviver em meio à falta de apoio até como organizar/ realizar um evento de sucesso com pouca verba.
Estarão presentes músicos, produtores e lideranças políticas, além da cobertura da imprensa local e do público interessado. O evento terá como entrada a doação de 1 kg de alimento, todas as doações arrecadadas serão destinadas a creches e projetos sociais em nosso município.
Metal e anos 80: Sepultura e João Barone falam de clássicos do rock
O som gigantesco do heavy metal tem a ver com um acidente. O guitarrista Tony Lommi, ainda trabalhava numa fábrica inglesa, quando perdeu a ponta de três dedos.
Tony construiu uma espécie de dedal para tocar e criou a marca registrada do Black Sabbath: um som pesado e soturno. Os roqueiros do Sabbath cresceram entre as fábricas da Inglaterra.
“Alguém da banda comentou: as pessoas pagam pra ver filmes de terror. Por que não escrever músicas assustadoras?”, questiona Ozzy.
O Sabbath avançou sobre a América. Em Los Angeles, mergulhou na farra.
Ozzy deixou o Sabbath. Como num filme de terror, o monstro voltou a atacar. Puxado por duas locomotivas.
A empresária que depois virou senhora Osbourne, e um jovem virtuoso da guitarra: Randy Rhoads.
Ao lado do Sabbath, o Deep Purple também definiu a importância dos Riffs, as frases de guitarra.
Duas guitarras solando. Formato imortalizado por outra banda inglesa: o Judas Priest. O Judas definiu o look do metal.
O que os fãs não imaginavam é que esse "uniforme" foi inspirado por visitas escondidas de Halford a sex shops.
Duas guitarras, cantor vitaminado e um baixista no comando. O Iron Maiden liderou a nova geração do metal britânico.
"Bruce Dickinson chegou e levou o Maiden para outro nível", fala Malcom Dome, jornalista especializado em metal.
Bruce Dickinson, Iron Maiden: "Tudo o que o Maiden queria se reuniu nessa música em especial, no momento certo. A geração liderada pelo Metallica detonou um estilo ainda mais pesado.
"O thrash metal era simplesmente heavy metal, elevado ao quadrado", conta Mick Wall, crítico de rock.
Em poucos anos, o Metallica levou o thrash da cena independente para as paradas.
"Queríamos um som mais denso, queríamos parecer tão bons como éramos ao vivo", fala James Hetfield, do Metallica.
“O que mega bandas como Led Zeppelin, Queen, Kiss, The Police, Dire Straits, U2 e o cantor Bruce Springsteen têm em comum? Todos esses grandes artistas se acostumaram a lotar ginásios e estádios do mundo todo”, fala João Barone.
O Zepelim de chumbo partiu de Londres e decolou nos Estados Unidos. "Eu me lembro de ver show do Led Zeppelin. Era tudo o que queria ser", diz Paul Stanley, do Kiss.
Com Bohemian Rhapsody, o Queen começou a conquista. "Entramos no avião na Inglaterra como um grupo jovem e cheio de expectativas e descemos do avião em Tóquio como os Beatles", comenta Brian May, Queen.
No palco, Freddie Mercury. "O que eu mais gostava era que ele não pedia licença, ele simplesmente dizia "isto é o que eu sou, é pegar ou largar", lembra Gene Simmons, do Kiss.
Nos Estados Unidos, quatro maquiados viraram estrelas. O Kiss chegou a faturar 50 milhões de dólares por ano com produtos. A "Kissmania" não perdoou nem o camarim de Bruce Springsteen. "Eu era um solitário com a música eu realmente me conectei com o mundo lá fora", conta Bruce.
Nos anos dourados das gravadoras. Bruce teve o seu arrasa-quarteirão: “Born in the USA”.
Na Inglaterra, um trio formado na efervescência do punk não imaginava que tocaria para multidões. O The Police estourou ao descobrir a
América.
"As pessoas não se importavam sobre credenciais punks, apenas reagiam à música", diz Andy Summers, guitarra do The Police.
“Virou fenômeno mundial”, fala João Barone.
O Dire Straits vendeu milhões, impulsionado por "Money for nothing".
No meio de uma mega turnê, deu uma paradinha para o Live Aid.
Foi um evento marcante para o U2, nascido para lotar estádios. Bono desceu do palco e tirou uma garota pra dançar, na frente das câmeras do mundo.
Nos anos 90, a banda irlandesa montou a Zoo TV para promover Achtung Baby.
“O U2 levou o espetáculo multimídia a outra dimensão... Não superada... Bem, pelo menos por enquanto”, afirma Barone.
Fonte: Está matéria foi divulgada no Jornal Hoje ( da Rede Globo), baseada no material da série Seven Ages Of Rock, uma produção da BBC.
Tony construiu uma espécie de dedal para tocar e criou a marca registrada do Black Sabbath: um som pesado e soturno. Os roqueiros do Sabbath cresceram entre as fábricas da Inglaterra.
“Alguém da banda comentou: as pessoas pagam pra ver filmes de terror. Por que não escrever músicas assustadoras?”, questiona Ozzy.
O Sabbath avançou sobre a América. Em Los Angeles, mergulhou na farra.
Ozzy deixou o Sabbath. Como num filme de terror, o monstro voltou a atacar. Puxado por duas locomotivas.
A empresária que depois virou senhora Osbourne, e um jovem virtuoso da guitarra: Randy Rhoads.
Ao lado do Sabbath, o Deep Purple também definiu a importância dos Riffs, as frases de guitarra.
Duas guitarras solando. Formato imortalizado por outra banda inglesa: o Judas Priest. O Judas definiu o look do metal.
O que os fãs não imaginavam é que esse "uniforme" foi inspirado por visitas escondidas de Halford a sex shops.
Duas guitarras, cantor vitaminado e um baixista no comando. O Iron Maiden liderou a nova geração do metal britânico.
"Bruce Dickinson chegou e levou o Maiden para outro nível", fala Malcom Dome, jornalista especializado em metal.
Bruce Dickinson, Iron Maiden: "Tudo o que o Maiden queria se reuniu nessa música em especial, no momento certo. A geração liderada pelo Metallica detonou um estilo ainda mais pesado.
"O thrash metal era simplesmente heavy metal, elevado ao quadrado", conta Mick Wall, crítico de rock.
Em poucos anos, o Metallica levou o thrash da cena independente para as paradas.
"Queríamos um som mais denso, queríamos parecer tão bons como éramos ao vivo", fala James Hetfield, do Metallica.
“O que mega bandas como Led Zeppelin, Queen, Kiss, The Police, Dire Straits, U2 e o cantor Bruce Springsteen têm em comum? Todos esses grandes artistas se acostumaram a lotar ginásios e estádios do mundo todo”, fala João Barone.
O Zepelim de chumbo partiu de Londres e decolou nos Estados Unidos. "Eu me lembro de ver show do Led Zeppelin. Era tudo o que queria ser", diz Paul Stanley, do Kiss.
Com Bohemian Rhapsody, o Queen começou a conquista. "Entramos no avião na Inglaterra como um grupo jovem e cheio de expectativas e descemos do avião em Tóquio como os Beatles", comenta Brian May, Queen.
No palco, Freddie Mercury. "O que eu mais gostava era que ele não pedia licença, ele simplesmente dizia "isto é o que eu sou, é pegar ou largar", lembra Gene Simmons, do Kiss.
Nos Estados Unidos, quatro maquiados viraram estrelas. O Kiss chegou a faturar 50 milhões de dólares por ano com produtos. A "Kissmania" não perdoou nem o camarim de Bruce Springsteen. "Eu era um solitário com a música eu realmente me conectei com o mundo lá fora", conta Bruce.
Nos anos dourados das gravadoras. Bruce teve o seu arrasa-quarteirão: “Born in the USA”.
Na Inglaterra, um trio formado na efervescência do punk não imaginava que tocaria para multidões. O The Police estourou ao descobrir a
América.
"As pessoas não se importavam sobre credenciais punks, apenas reagiam à música", diz Andy Summers, guitarra do The Police.
“Virou fenômeno mundial”, fala João Barone.
O Dire Straits vendeu milhões, impulsionado por "Money for nothing".
No meio de uma mega turnê, deu uma paradinha para o Live Aid.
Foi um evento marcante para o U2, nascido para lotar estádios. Bono desceu do palco e tirou uma garota pra dançar, na frente das câmeras do mundo.
Nos anos 90, a banda irlandesa montou a Zoo TV para promover Achtung Baby.
“O U2 levou o espetáculo multimídia a outra dimensão... Não superada... Bem, pelo menos por enquanto”, afirma Barone.
Fonte: Está matéria foi divulgada no Jornal Hoje ( da Rede Globo), baseada no material da série Seven Ages Of Rock, uma produção da BBC.
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